quinta-feira, 29 de novembro de 2012



AMIZADE  CONSCIENTE
                                                            
Estamos vivendo o mês de julho e precisamente no dia 20/07 comemoramos o dia do amigo.

Amigo é o maior tesouro que se pode achar na vida. 

Amigo nem sempre é o que se diz amigo, menos ainda,  o que nos abraça e está sempre se desmanchando em sorrisos; tampouco, o que nos fala  com palavras brandas, doces.

Encontraremos o amigo verdadeiro, na clareza das ações, quando essas condizem com as  palavras – isso, é raro.

Por muitas vezes, por trás das palavras brandas e doces se encontra um coração que, não se dobra verdadeiramente ao amor; um coração rancoroso (...)   Ninguém pode ser bom em uma área de sua vida e seguir ferindo a outros.O amor é um todo indivisível ( Mahatmam Gandhi) – que, mesmo tendo ciência de seu erro, jamais se desculpa; prossegue o seu caminho, como que, se nada estivesse a dever – espiritualmente falando  “(...)A mágoa resseca os ossos”.

Sabemos que, quando erramos e, não nos desculpamos, a pendência desse ato será  refletido em  nossas vidas espirituais.

(...)“Examine-se o homem a si mesmo” (Bíblia Sagrada).

Teremos da vida segundo as nossas ações e pensamentos. É importante o reconhecimento do erro. Façamos uma autoanálise das nossas ações; sejamos dignos e nobres em reconhecermos onde erramos.


O amigo deve, antes de tudo,ter senso de justiça para com a outra parte. E a verdadeira justiça começa dentro da  própria casa. Requer imparcialidade no julgamento – falo de discernir o certo do errado, não do pronunciamento condenatório. Certo é o que está certo.  Jamais deixemo-nos  levar por amizades ou laços consanguíneos, na execução de o nosso parecer. 

É responsabilidade de um  amigo reconhecer  erros e acertos de quem julgar ser seu amigo. Porém, que o discernimento desses erros, não coopere para o detrimento, enfraquecimento dessa amizade. Certo ou errado,  a amizade deverá prevalecer. 

A verdadeira amizade aplaude na hora certa, ralha no momento exato – o amigo difere do bajulador.

Amigo é o que mostra o erro, sem que seja conivente com ele – o que é conivente com o erro se torna um com ele.


A verdade liberta, mesmo que,  venha  sacudir, a quem costuma pensar estar e, ser sempre correto -  dono da razão.
Chegará o momento em que, haverá o despertar. A verdade que, antes era dolorosa e  julgada ultrajante –  embora libertadora –, veio através de um verdadeiro amigo e não de um bajulador.


O amigo critica construindo.
Jamais fala mal, sem que, a outra parte esteja presente. 


A maior fraqueza do ser humano é falar na ausência de quem, julga ser amigo (a) impossibilitando, assim, a outra parte de  defender-se.
Há quem pense conhecer tudo e,  a todos, em profundidade, assim, forma  suas próprias conclusões, sobre fatos e pessoas que, em verdade, são completamente diferentes do que se imagina, atraindo para si coisas negativas –  “Nem tudo que é parece ser e nem tudo que parece é”. É altamente perigoso.


Receberemos da vida não mais, não menos, do que pensarmos ou executarmos contra o nosso próximo.

Lembremos de uma palavra que faz parte, integra e, é imprescindível na amizade –   “ a fidelidade”.
As duas são ingredientes perfeitos do amor. 
Havendo amor haverá fidelidade. Na falta dela, o amor estará  em falta.
A infidelidade nos conduz a vários caminhos - buscas incessantes.

Quem encontra o amor não tem o que e/ou a quem buscar – já encontrou.


Não lhes falo sobre o amor Eros, mas sobre o amor Ágape, Zoe, este último é o amor que deve existir entre irmãos, amigos – o puro amor de Deus. O amor que existiu entre Jônatas e Davi e vice-versa. 

O amor que Jônatas  sentia por Davi  transcendia  ao amor de muitas mulheres. 
Essa verdade bíblica concerne, ao fato de que, muitas vezes  não se encontra em uma mulher: sinceridade, fidelidade. O amor nela existente, não é suficiente, para uma convivência em honra, transformando a confiança,  nela depositada, em traição. 
Dessa forma, a fidelidade e sinceridade existente na  amizade entre,  o súdito – espiritual – Jônatas e  o  rei Davi era tão excelente,  e, pura que transcendia ao amor de muitas mulheres. 
O puro amor de Deus sem nenhum sentimento  contrário a verdadeira amizade;  sem nenhuma referência  a sexualidade. Nada  além, nem aquém.  Amizade em amor e justiça. 

Importava a Jônatas  agradar a Deus. Os laços consanguíneos não o afastaram da retidão. Ele sabia que o seu pai – o rei Saul estava enlouquecido pela inveja e ciúmes. Deus era com Davi e estava com Davi.  Sendo ele contra Davi seria contra Deus.

Na verdadeira amizade há senso de justiça – o certo jamais deixará de ser certo. Isso é agradável a Deus.

Desejo a você  a felicidade de encontrar um amigo verdadeiro.




No amor de Cristo,
Bpª Rogessi de A. Mendes
Presidenta Estadual da União Feminina CONIEIB-PE

 

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