sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A ROCHA QUE NÃO SE DESFAZ!




Na vida... escalei montanhas. Sem vestimenta própria,  apetrechos, ou, ferramentas.
Centrei-me  no alto... Grudei-me às rochas e delas fiz proteção – sólida, porém, estática.  Sentindo suas friezas, algumas vezes  vi,  de suas fendas saírem serpentes, das quais, eu mesma, tive que livrar-me, vencê-las.
Nessa  subida, as minhas mãos sangraram, doei – me  completamente.  Com muito esforço firmei os meus pés que naturalmente, calejaram.
Quantas  vezes, durante a subida perdi o fôlego,  senti tonturas... Quase desfaleci!
Rochas duras!  Sempre presentes, porém, tão ausentes de mim.
Perseverei, continuei a subida, subi... Subi!
E,  lá chegando... Pus-me em pé! Descansei, por momentos, contemplei tudo que estava abaixo de mim. Maravilhosa visão; lindíssima criação... Absorvi o vento que, se fez brisa.  
A beira do abismo,  abri os braços, quis voar... Parei. O abismo, não é meu lugar! 
Olhei para o alto... Continuei a olhar!
O tempo mudou! O céu se fez bronze... Começou uma chuva fina  que em tempestade se transformou. Molhei-me por inteira.
 A fria rocha, estática –   ponte para a minha subida,  agora, embaixo dos meus pés.  E,  eu, ao pé do abismo.
Trovejou; relampejou...  Um raio do céu desceu!
A rocha – a  minha ponte, cedeu... esfarelou-se.
Cai  em mim, fiz grande  descoberta:
Por mais alto que o homem possa chegar,  não deverá desviar os  olhos da  verdadeira ROCHA – assim, essa , será sempre uma escalada  em vitória!

Se te elevares como águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas,  dali  te derribarei, diz o Senhor (Oba 1.4).


TEXTOS IMPFAV
Texto IMPFAV / No Fundo do Poço.

MISSÕES É PRECISO!

Bpª Rogessi de A. Mendes


Presidenta da UNIÃO FEMININA ESTADUAL 
CONIEIB/PE



EstherRogessi. Prosa: A Rocha Que Não Se Desfaz. Categoria: Poética. 29/08/09 

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